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Priscila Franco

quinta-feira, setembro 30, 2004

Balanço do almoço de ontem

A TV me fez companhia.
Ví o resumo ds últimos acontecimentos: arrastão no Rio, um inglês enjaulado no Iraque, o povo do Haiti lutando por comida... "ô Evaristo, não tem notícia boa aí não?"
"Acho que tem uma aqui: Diminuiu o número de analfabetos no Brasil - E isso é tudo."
***

Na sexta estréia o filme brasileiro Dona da história. É sobre o encontro de uma mulher (Marieta Severo) com a moça que ela foi um dia (Débora Falabela). Já me interessa por ser brasileiro e por ser uma estória de encontro com o passado: quem nunca imaginou o próprio encontro com a criança que se foi um dia?
Fernando Pessoa pensou, não só no encontreo em si, mas em como, neste caso o desejo representa a insatisfação com, a própria vida:

"A criança que fui chora na estrada
Deixei-a ali quando vim ser quem sou,
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui aonde ficou."
***

Acho incrível a fora como alguns autores conseguem provocar no leitor sensações tão intensas. Lembro que já comentei aqui como me sentí lendo Os Miseráveis e A hora da estrela. Agora é a vez de Ensaio sobre a cegueira de José Saramago. Mas deixa os comentários para quando eu terminar a leitura. Até lá me seguro, vou me manter calada. Palavra.



quarta-feira, setembro 29, 2004

Sobre mim...

Este texto escreví pra aula de hoje. Técnica Redacional II. Pra que vai servir eu não sei. Tem um trecho de um texto da semana passada que postei aqui...
***
Eu não gosto de falar sobre mim. Escrever sobre mim também é difícil, um pouco menos que falar, mais ainda assim é incômodo. Mas aí vai minha tentativa:
Nasci em Presidente Prudente-SP e lá vivi até completar 18 anos. A partir daí minha vida se tornou uma viagem constante. Uma época em Bauru, uma temporada em Prudente, fins de semana em Pirapozinho... e assim estou levando minha vida dividida... ops, havia me esquecido da recomendação de uma psicóloga que conheço: minha vida não é dividida em duas ou três (ou não são duas ou três vidas) e sim, desempenho papéis diferentes em cada ambiente que freqüento.
Gosto do jornalismo, ou de partes dele (acho que o jornalismo posso dividir em partes não posso?).
Gosto de ter várias atividades pra fazer, mas gosto também de ficar em casa, sem ter nada pra pensar.
Gosto de fazer as mesmas coisas até enjoar delas e esquecê-las por um bom tempo.
Gosto de fazer coisas diferentes pra não precisar abandoná-las mais tarde por estar completamente enjoada delas.
Na infância bati em algumas crianças na escola, nada muito grave... talvez apenas uma aluna que desistiu da pré-escola por minha causa, mas eu não era má pessoa. Garanto.
Tive catapora aos três anos, que me rendeu marcas que conservo pra toda a vida. Mas elas não me incomodam... Há coisas que me incomodam muito mais que elas: pessoas arrogantes me incomodam. Acho que incomodam muito. E incomodam a muita gente. E incomodam muito a muita gente.
Mas eu falava de mim, não é? Voltemos a mim... pra quem não gosta de falar sobre si, até que estou me soltando, não é?
Às vezes eu tenho algumas idéias fixas também. E isso pode ser tanto um elogia como uma crítica. No meu caso são as duas coisas. É bom saber que não desisto fácil dos meus ideais (poxa vida, hein?), mas também é uma coisa muito incômoda quando coloco alguma coisa na cabeça e ela não sai de jeito nenhum.
Acho que isso é tudo. Tudo da parte que resolvi tornar pública... parece que isso de partes já está se tornando idéia fixa!

terça-feira, setembro 28, 2004

Coisas que descobrí ontem

a) a associação de morandores do meu bairro deve ser bem organizada. Quando cheguei em casa, depois de quase duas semanas fora, ví que havia recebido o jornal da associação. Tá bom que era do mês de maio, mas nos outros lugares em que morei não me lembro de associação nenhuma.
b) a minha cama em Bauru não tem graves problemas, só uma parte dela tem: o estrado. Será que algum marceneiro visita meu blog? Tá bom, aí já é querer demais... (rs).
c) não usei nem a metade das roupas que levei pra Prudente.
d) meu celular não manda mensagens: depois de anos resolví ligar no atendimento ao consumidor pra saber como enviar mensagem e a moça me diz: "senhora Priscila, clique em enviar mensagem", ora, é claro que não tinha esta opção, se tivesse eu não estaria ligando lá!

segunda-feira, setembro 27, 2004

O dia nem havia começado...

Essa noite sonhei que estava entrevistando a Daniele Hypólito! Ou melhor estava tentando uma entrevista... Sei que eu precisava fazer só duas perguntinhas pra terminar uma matéria (que estava praticamente pronta), a Daniele estava na minha frente, com o irmão, o pai, a mãe... e eu não conseguia que alguém respondesse as tais duas perguntinhas. Foi horrível. Na verdade é horrível quando a gente não consegue uma entrevista.

Quando o dia começou...

Ah... durou tão pouco o meu tempo de ócio... acabou! Cheguei na rodoviária de Bauru, passei em casa e já vim pra reunião do Contexto! Adeus manhãs de tranquilidade lendo blogs, adeus tempo extra pra escrever aqui, e que venha o semestre novo!

***

Descobrí que na faculdade também não consigo mais postar fotos...



sexta-feira, setembro 24, 2004

Idéias fixas 

Às vezes eu tenho algumas idéias fixas. E isso pode ser tanto um elogia como uma crítica. No meu caso são as duas coisas. É bom saber que não desisto fácil dos meus ideais (poxa vida, hein?), mas também é uma coisa muito incômoda quando coloco alguma coisa na cabeça e ela não sai de jeito nenhum. Essa noite tava muito difícil dormir (é que nessas férias estou acordando um pouquitinho mais tarde, sabe?) e esse é o momento ideal para ficar pensando e repensando as mesmas coisas. Quer ver quando eu tenho idéias para o blog no meio da noite... essa noite tive. Talvez as coloque em prática... quando falo assim é que a idéia não foi assim tããão fixa.
Mas voltando às idéias fixas: Esse negócio ficou mais claro pra mim quando li Memórias Póstumas de Brás Cubas. Talvez até o livro tenha sido uma idéia fixa. Eu vi o filme, a peça e li o livro duas vezes, até enjoar e ficar um tempo sem nem poder pensar em Machado de Assis... até que resolvi ler Dom Casmurro... mas esse foi só uma vez, e sem direito a filme, resenha, peça, nada disso.

Essa noite a senhorita “essa noite sonhei que...” aqui, resolveu sonhar que tinha um irmãozinho recém-nascido. Ele era muito pequeninho, mas perfeito, o bebê mais lindo que já vi... nem parecia de verdade! Além disso era muito inteligente, já dava beijo com um dia de vida! E um tempinho depois (não sei se dias depois... ah, não sei... o bebê estava do mesmo tamanho) ele já ensaiava falar suas primeiras sílabas, passava um tempão com os olhos abertos e vivia beijando as pessoas. Minha tia no sonho ficou impressionada com a esperteza da criança. Também, né? Irmão de quem? Hehe...

quinta-feira, setembro 23, 2004

Eu no trânsito 

Hoje fui no centro da cidade dirigindo. Estava tudo lotado, conseguir um lugar pra estacionar foi bem difícil. Quando consegui, vi que não tinha nenhuma (nenhuminha) folhinha de zona azul e eu tive que descer pra comprar de um moço que tava mais ou menos meio quarteirão de onde eu tinha parado. Fui atrás dele, mas o moço resolveu dar uma passeada...ele já estava na metade do outro quarteirão quando eu gritando “Moço, moço, me espera” consegui pará-lo. E sabe o que ele fez? Parou, olhou pra mim, esperou um pouquinho e saiu andando como se não fosse com ele! Vai falar que não dá raiva... depois dizem que baixinha é nervosa!
Bom, pra não pensarem que fiquei sem zona azul, gritei de novo: “Ei, me espera aí!" (um tantinho só mais nervosa). Aí ele resolveu parar... Vai entender!
***
Uma hora e quinze minutos depois mais ou menos, eu volto rápido pro carro (a zona azul era de uma hora) e vejo um papel amarelo (tipo os de multa de trânsito) em todos os carros daquele lado da rua, e o pior... de longe só consegui ler a palavra MULTA! Aff... só foram quinze minutinhos que me renderam (acreditava eu) a minha primeira multa!
Quando peguei o papel, consegui ler a parte que o limpador de pára-brisa estava escondendo: CHEGA DE MULTA! Do outro lado estava a proposta de um candidato a vereador, bem acompanhada de seu nome, número e partido.

Está um calor insuportável em Prudente hoje. Vi no jornal que ontem foi o dia mais quente do ano, mas eu estava em casa e depois no shopping, então nem senti. Mas hoje... Deus do céu, o que é isso? Tanto sol na moleira não dá não!

terça-feira, setembro 21, 2004

não entendo o motivo, mas aqui em casa não consigo colocar imagens no meu blog!!! na faculdade dá certo! não entendo, não entendo, não entendo!!!

Nessa época o assunto só poderia ser... 

Política. Nunca tive uma relação muito próxima com ela. Do tempo da infância lembro de torcer por candidatos como se fosse uma Olimpíada ou Copa do Mundo... mas isso não caracteriza uma proximidade com o assunto, tem mais a ver com a empolgação das crianças.
No Ensino Médio me lembro de ter feito uma pergunta para um dos candidatos à prefeitura de Presidente Prudente. Ele nunca foi uma pessoa muito calma, e se estressou com a minha pergunta. Até hoje me pedem para repetir a estória, para contar a sensação de ver aqueles olhos vermelhos, raivosos, fuzilando-me. Aquilo não me assustou tanto. Até fiquei feliz quando fui cumprimentada por alguns colegas pela coragem de fazer uma pergunta difícil.
Agora, nessa época de eleição, gosto de estar em Prudente. A coisa aqui é animada. Em Bauru não sei se os candidatos são mais tranqüilos ou se como não conheço muito bem a estória dos candidatos de lá...bom, o fato é que em Prudente a coisa ferve muito mais.
No fundo acho que ainda gosto dessa época. De saber quem são os candidatos, se já são macacos velhos ou se estão começando na política agora... Ta certo que aquele Horário Político todo dia cansa muito. Ta certo que não dá pra conhecer nenhum candidato naqueles poucos segundos em que os candidatos a vereador se esforçam para conquistar o eleitor... Por falar nisso, estava aqui pensando em como o eleitor pode conhecer os candidatos. A coisa é difícil, hein? Na TV e no Rádio o tempo é curto, nos santinhos só são divulgados o nome, a foto, o número e o partido. Alguns candidatos têm página na Internet, mas são muito poucos e mais raros ainda são os eleitores que procuram (ou melhor, procurariam) entrar nas home pages dos candidatos. Para as próximas eleições espero que cada um deles tenha um blog, para que possamos conhecer o dia-a-dia, o diário de cada candidato e que estejam cadastrados no Orkut também. Já pensou em ver o Agripino ou a Auxiliadora no seu rol de amigos? Talvez fosse melhor não... seriam spams demais!
Nas ruas um dos assuntos em pauta é a tal política! A eleição está mesmo roubando o espaço da tradicional conversa sobre a mudança de tempo. Exceto nos casos dos que assumidamente odeiam política, como o meu tio-avô que colocou a moça da pesquisa eleitoral pra correr quando soube o motivo da sua visita.
Às vezes encontro um ou outro, que mais ou menos como eu fazia com meus quatro anos, torce por seu candidato, defende, faz propaganda entre os amigos, acompanha as pesquisas. Ou aqueles que só por graça colecionam santinhos. É claro que eles têm uma participação política muito maior do que a que eu tinha na época...
A verdade é que no fundo eu admiro as pessoas que se interessam por política. Talvez eu até seja uma pessoa que se interessa um pouco pelo assunto. Ou me torne um dia, quem sabe!

segunda-feira, setembro 13, 2004

Segundona! 

Depois de tanto tempo aqui estou eu escrevendo no meu bloguinho...
TRABALHOS: tô na faculdade, morrendo de preguiça de terminar o último texto do meu trabalho de Técnica Redacional, o último trabalho desse semestre (dividindo o posto com o trabalho de televisado)!!! Amanhã ou quarta no máximo devo ir pra Prudente.
O que achei mais legal no trabalho de Técnica foi fazer a entrevista, que podia ser imaginária. a minha foi com Samuel Wainer, repórter na época de Getúlio Vargas... logicamente imaginária, né? ele morreu em 80.
BALÉ: Acabo de falar com um bixete que é professora de balé... estava querendo voltar a dançar (pra quem não sabe fiz um tempo de balé, eu amava, mas fiz pouco tempo... isso quando eu tinha 16 anos!!! velhinha, né?) na escola meu professor de química só me chamava de bailarina e eu vivia ensinando meus colegas de sala o que eu tinha acabado de aprender! até o silvério, professor de biologia, ensaiou alguns passinhos...
ORKUT: Nada como o Orkut pra atrasar um pouquinho meu trabalho. Já podia estar com tudo terminado e em casa... mas não, fui ficar no Orkut "perdendo tempo" com o Agostinho Carrara (da Grande Família) do Orkut. Acabei descobrindo comunidades como "Se entrega, cafona" relacionadas ao ídolo global!!!

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