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Priscila Franco

segunda-feira, setembro 22, 2003

O sono e o mal-humor 

Aproveitando o texto da Mariana no blog Hora do Chá sobre a antipatia, tenho que escrever sobre o mal-humor. É horrível ficar perto de pessoas que vivem assim: nervosas, estressadas com tudo. Mas acho que todo mundo tem direito a um dia com pelo menos alguns dos sintomas da irritação. Viajar a manhã toda movida a Dramin pra não passar mal numa viagem de quase cinco horas dentro de um ônibus só com a circulação de ar do ar condicionado (se é que aquilo circula, refrigerando não estava) e ainda assistir aula a tarde morrendo de sono (efeito do remédio) acho que é um bom motivo pra não estar muito sorridente! Não vou descontar em ninguém a minha raiva, mas não me peçam pra estar sorrindo o tempo todo ou falando alegremente sobre o meu final de semana, já que por melhor que ele tenha sido, hoje é segunda e isso já basta para deixar qualquer estudante na minha situação (acabando de voltar de casa e já sentindo falta de lá) não muito de bem com a vida.

Tá, sei que esse post não foi muito animador, vocês nem precisavam ter lido essa chatice até o fim, mas agora até me sinto melhor! Desabafar resolve mesmo!

sexta-feira, setembro 19, 2003

Sobre o que é e o que não é verdade 

Use a 3ª pessoa. Evite adjetivos. Objetividade sempre.
Isso tudo é, digamos, essencial no jornalismo, mas afinal, isso garante que a verdade está sendo dita?
A 1ª pessoa do discurso, tão natural em poemas, em músicas, nem sempre é compreendida no jornalismo, já que o que se busca é a objetividade, que “simula” (consciente ou inconscientemente) a verdade.
Mas não me pergunte onde está a verdade... por exemplo: em um acidente de trânsito, um pedestre conta o fato de certo modo a um repórter. Já um outro pedestre conta de outro. Existem várias versões, que dependem do ângulo em que o acidente foi visto, da vivência anterior dos observadores, entre várias outras causas que devem ser consideradas.
Além disso, quando o pedestre conta o que viu, o relato não é totalmente idêntico ao fato, ou até mesmo o pensamento não é igual ao sentimento inicial. É o que diz Peirce quando estuda a primeiridade (sentimento), a secundidade (reação) e a terceiridade (pensamento articulado).
O repórter, por sua vez, fará a sua versão quando escolhe como mais convincente um dos observadores, ou quando seu interesse (ou do jornal) é favorecido por uma das versões. Ele também pode apresentar os dois ou mais relatos, mas de qualquer forma tem em suas mãos o poder de escolher o que irá relatar e até mesmo quais palavras irá usar, assim como os pedestres do começo do exemplo também tiveram estas escolhas.
Após passar pelo editor, que pode modificar o texto, o jornal finalmente chega ao leitor, que tem a possibilidade de interpretar a notícia e considerá-la verdadeira ou falsa.
De todos os indivíduos citados, nenhum deles falou a verdade. Provavelmente não por querer escondê-la (o que não exclui esta hipótese), mas por não conseguir reproduzi-la fielmente.(Note que falo aqui da verdade individual, presente na mente de cada um deles, não da verdade absoluta.) Partindo daí, podemos considerar que uma representação de um fato é mais próxima ou menos próxima da verdade, o que se fôssemos nomear seria algo como semiverdade. E uma semiverdade de um é bem diferente da semiverdade de outro.
Não vejo melhor forma de finalizar este texto do que admitindo que ele é apenas uma semiverdade dos meus pensamentos, já que eu não conseguiria nunca reproduzi-los realmente como são.

terça-feira, setembro 16, 2003

Fotos da visita  

Para ver as fotos da conversa com os alunos da escola em que estudei (citada no dia 5 de setembro neste blog) visite: www.pluri.g12.br

segunda-feira, setembro 15, 2003

No interior... 

Entre os dias 18 e 29 de setembro, Presidente Prudente-SP receberá grupos de teatro de todo o país. É o X FENTEPP (Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente).
O ACONTECENCIA recomenda (prudentinos, não percam!) e provavelmente fará seus comentários sobre as peças assisitidas.

sexta-feira, setembro 05, 2003

Constatações sobre as acontecências da vida... 

Hoje voltei à escola em que estudei no Ensino Médio para falar com os alunos de 1º e 2º ano sobre o vestibular, a vida universitária, essas coisas. Também conversei com os outros alunos que se formaram lá. Tudo isso me levou a pensar nas mudanças do pós-18 anos. Bom, descobri duas coisas importantes nos últimos dois anos. A primeira é que o vestibular não é o fim. Pensava no vestibular como o alvo principal (e final), não pensava muito no que viria depois. Agora vejo que ele é só o começo. A outra constatação muito importante é que uma carteira de motorista não é tudo. Carros parados e muros têm o péssimo hábito de atravessar o caminho quando estou no volante.

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