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Priscila Franco

quarta-feira, agosto 27, 2003

Jornalismo Literário 

Pedro Celso Campos – que foi meu professor de Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa Jornalística – conta como foi a sua experiência no 1º dia de aula no doutorado de Jornalismo Literário Avançado da USP com o professor-doutor Edvaldo Pereira Lima. Confira:http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/da190820031.htm


Aonde vamos mesmo? 

Esse ano fiz um ensaio fotográfico para a aula de Fotojornalismo no circo. Escolhi esse tema por fazer muito tempo que não assistia ao espetáculo que fez parte da minha infância e da infância da maioria das pessoas, além de ser uma realidade totalmente diferente da realidade da maioria de nós. Acabei indo ao circo umas cinco vezes em duas semanas.
Procurei mostrar no ensaio as duas situações que encontrei no circo: o espetáculo, de um lado, e a vida das pessoas, os bastidores, nos traillers, de outro.
Uma das coisas que mais chama a atenção no modo de vida dessas pessoas é o fato de não saberem para onde vão, qual será a próxima cidade, o próximo país em que vão morar durante algumas semanas. É estranho pensar em ter uma vida assim, devo ser como a maioria das pessoas, que procura ter casa fixa – apesar de eu ter duas: uma em que moro com minha família e outra em que moro sozinha pra fazer meu curso em outra cidade – e uma programação antecipada dos afazeres.
Não sei se os circenses realmente não se preocupam com todas essas mudanças, aparentemente não, pelo pouco que convivi com eles. Não há como negar que isso tudo chama a atenção. Há muito tempo o circo e os artistas são vistos como representantes de um mundo fantástico, cheio de mistérios – até porque normalmente não se vê a vida dos artistas fora do picadeiro.
No trailler que visitei vi um bebê dormindo – uma criança que provavelmente vai se acostumar com a vida de artista circense, enquanto os meus filhos (quando nascerem!) é muito provável que se acostumem com um estilo de vida totalmente diferente.
Claro que sei que a vida das pessoas que trabalham no circo não é só espetáculo e diversão. Quando saí do trailler fui parada por um senhor que perguntava se eu estava ali para alguma cobrança, já que aquela família fazia muitas dívidas. É... intrigas fazem parte da realidade do circo sim, assim como em qualquer outro lugar. Só não posso negar que apesar de saber que a vida depois do espetáculo é dura, que a maioria dos circos está fechando, ainda considero o circo um mundo fascinante, tanto pelos bastidores quanto pelo colorido do espetáculo.

segunda-feira, agosto 25, 2003

Acontecência 

A palavra Acontecência foi usada neste blog como referência aos acontecimentos em geral: notícias do mundo, do país ou mesmo individuais, que acabam sendo de interesse geral - como é o caso das crônicas.
A palavra é um neologismo. Não foi criado por mim, é o nome de uma música de Cláudio Nucci (composta por ele e Juca Filho). A música descreve o ambiente rural, a “acontecência” do campo.
Bom, tílulo explicado, está na hora de eu me apresentar: sou a Priscila, 19 anos, estudante de jornalismo.
Espero que gostem do blog!!!

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